Tem muita gente que não se cansa de atacar o cinema de François Ozon. Cinema competente, quase sempre. As cinco cápsulas que contam a história de um casal do fim para o começo (idéia nada nova, mas bem executada) são pontuadas pelo habitual amor do diretor pelo kitsch, encarnado desta vez em músicas italianas bem popularescas. Valeria Bruni-Tedeschi, fascinante no comando da ação, consegue transitar com habilidade entre o drama e o cínico, o sofrido e o sensual. Vaga garantida entre as melhores atrizes do ano.

Amor em Cinco Tempos ½
[5×2, François Ozon, 2004]

Comentários

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11 comentários sobre “Amor em Cinco Tempos”

  1. Ela tá no último filme do Ozon, também, Le Temps qui reste, num papel secundário, mas ótimo. A ponta do Munich podia ter sido maior.

    Não lembro agora qual foi o crítico francês que falou que ela é a melhor figura a surgir nas telas francesas nos últimos 10 anos. Isso porque ela vai além do boa atriz, ela tem uma presença fotíssima (ou será o contrário?).

    Descobri semana passada que ela é irmã da Carla Bruni.

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