[na TV]
[superoutro ]
direção: Edgard Navarro.
Superoutro, 1989. Entre o rompante alucinado de um brado de guerra contra o status quo e uma voluntária homenagem aos palhaços melancólicos, eu fico com o super-herói. Edgar Navarro em cerca de quarenta minutos cria um filme de múltiplos tons e explora como pode suas potencialidades sem nunca esquecer de que está fazendo cinema. O discurso empostado, caro ao pervertido gênero do filme brasileiro sério, é, em segundos, confrontado, reforçado e desmentido pelo espírito anárquico que se apossou do corpo de Bertrand Duarte. A transgressão é, mais do que exercício socialista, inerente à vocação de brincadeira de criança do filme, do diretor, do ator. É uma mistura estranhíssima que, estranhamente, da sátira à crítica, do lúdico ao real, dá certo quase sempre.
Com Bertrand Duarte, Nilda Spencer.
chico,
prazer “conhecer” voce.
é a primeira vez que venho aqui, e algo que me impressionou foi como temos opiniões absolutamente distintas de TODOS os filmes entre os que eu tive tempo de ler suas resenhas.
isso é bom.
muito bom.
apareça por lá.
estou só no começo,claro.
mas podemos ter boas e saudáveis discussões por aí.
abraco,
André Gonçalves
Gosto muito desse filme. É uma de minhas referências cinematográficas.
Corrige aí Chico, faltou o ‘d’.
Edgard!
O site de seu novo filme, “Eu me lembro”, já está no ar: http://www.eumelembro.com.br
Abração.
Gosto muito, mas acho mais longo do que deveria. A transformação em super-herói e os versos a la Castro Alves (ou de Castro Alves) são pontos fortes.
A fuder o filme! Muito bom o texto! Navarro é ótimo e Bertrand Duarte é um dos maiores atores brasileiros.