Enquanto um filme de Quentin Tarantino espera quase três anos para entrar em circuito e um longa de Brian De Palma é completamente ignorado pelas distribuidoras, a diretora Sophie Barthes, estreante em longas-metragens, vê seu primeiro filme chegar aos cinemas brasileiros depois de ser exibido no Festival do Rio do ano passado. Nada contra, caso Almas à Venda não fosse um wannabe de um filme de Spike Jonze em parceria com Charlie Kaufman. Um rascunho ruim do universo maluco da dupla. Com todo o respeito, Barthes não está à altura da empreitada, que envolve elementos fantásticos demais para um diretor inexperiente domar. Então por que diabos ela quis fazer uma cópia tão descarada de Quero Ser John Malkovich? Esta comédia pretensamente insólita sobre tráfico de almas conseguiu juntar no elenco Paul Giamatti, que interpreta a si mesmo, Emily Watson e David Strathairn. Todos tentam dar certa dignidade a seus papéis, o que garantiu a estrela solitária para o filme, mas isso não salva o longa de ser uma experiência constrangedora para todos envolvidos.
Almas à Venda
[Cold Souls, Sophie Barthes, 2008]
Adoro filmes produzido pelo tarantino
Concordo com o colega. Filme idiota que não te faz refletir sobre absolutamente nada. Vontade de ir embora correndo do cinema.
Apesar do que muitos têm dito sobre ele, ainda quero assistir. Só acho o Giamatti (é assim que escreve?) um ator um pouco supervalorizado.
Forte abraço!
O filme é muito fraco, chato, ruim e não nos faz refletir sobre absolutamente nada. Fui assistir depois de ouvir algumas comparações do filme com “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”. Um filme não tem muito a ver com o outro, e acabei por perder umas horinhas do meu dia, hehe.