[em cartaz]
[a criança ]
direção: Jean-Pierre e Luc Dardenne.
Os Dardenne têm um talento inegável para filmar o fatalismo, a tragédia, a amoralidade. A questão talvez seja que seu cinema imediato, seu ultra-realismo siga uma fórmula que está cada vez mais desgastada. A Criança, como os outros títulos da carreira da dupla, persegue o confrontamento entre o homem e o inevitável, mas desta vez não há a mesma tristeza pelo conformismo que no belíssimo Rosetta (1999), de longe, o melhor e mais redondo filme da dupla. O drama não parece mais tão urgente, as personagens parecem presas a um modelo cansado de marginalidade (leia-se: para personagens à margem e não, bandidos); as idéias já não são mais tão fortes.
já eu achei esse bem mais resolvido do que ROSETTA.
De “O Filho” eu realmente não gostei. Gosto muito de “Rosetta” e acho “A Promessa” bom.
O único que assisti foi “O filho”. achei perfeito.
curiosa para ver este!
beijos
Iris