[em cartaz]
[c.r.a.z.y. ]
direção: Jean-Marc Vallée.
C.R.A.Z.Y., 2005. O cuidado com a trilha e a direção de arte, muito limpa, às vezes, não se reflete no filme como um todo. C.R.A.Z.Y. é, em geral, bastante simpático, mas não passa de um prato requentado que já chegou muito às nossas mesas. Os integrantes da família assumem personalidades estereotipadas, geralmente sem constraste, e o roteiro revela seus segredos muito rapidamente para um filme que demora muito a acontecer. Os mecanismo parecem querer apenas prolongar a trama até um ponto que justifique a ebulição do protagonista. A jornada final, que serve apenas para dar vazão aos interesses em realismo fantástico do diretor/roteirista, é deslocada e não assume a função catalisadora que se pretende.
Com Michel Côté, Émile Vallée, Marc-André Grondin, Danielle Proulx, Pierre-Luc Brillant, Charles-Édouard Tanguay, Maxime Tremblay, Alex Gravel, Félix-Antoine Despatie, Natasha Thompson, Mariloup Wolfe.
Não sei se isso foi alcançado após dias e mais dias de festival, mas sabe que principalmente na parte do meio eu tava me cansando mais nos filmes da tarde do que nos da noite? Teve um filme que não me lembro agora que eu cochilei por uns bons 10 minutos. Não perdi nada, porém… o filme foi horrível.
Que nada, foi o primeiro filme do dia.
Hmmmm, acho que tu viu o filme meio cansado, Chico.
Eu realmente não curti muito como os irmãos foram feitos, a exeção do Raymond. O que foi aquele, que não parava de ler nem na mesa? Bem caricato. Mas sobre o protagonista eu gostei bastante, e achei que justamente a não rapidez que cria em desenvolve-lo é o forte do filme.