De vez em quando a gente se depara com a idade. Eu tomei um baque quando Molly Ringwald e Matthew Broderick – e depois Jon Cryer, Judd Nelson, Ally Sheedy e Anthony Michael Hall – apareceram na festa do Oscar deste ano. Eles eram “a juventude” na minha época. Vi e revi dezenas de vezes os filmes que fizeram nas sessões da tarde da vida. Nunca foram meus ídolos (talvez o Matthew como Ferris Bueller – quem conseguiu escapar dele, né?), mas eram como colegas de classe.
Com o Corey Haim era mais ou menos assim. Ele fez um punhado de filmes reprisados a mesmo nas minhas tardes infanto-juvenis. Fez Admiradora Secreta, Sem Licença para Dirigir e Um Sonho Diferente. Todos passavam na Globo. A Hora do Lobisomem, título do VHS, passava como Bala de Prata no Cinema em Casa do SBT.
Os melhores deles talvez sejam os menos famosos, A Inocência do Primeiro Amor, estreia na Winona Ryder no cinema, e O Romance de Murphy, onde Corey dividiu a cena com Sally Field e James Garner.
Mas não é por isso que ele será lembrado. Para quem foi criança ou adolescente na década de 80, Corey vai ficar na memória por enfrentar o vampiro Jack Bauer – ops, Kiefer Sutherland – no delicioso clássico da cultura pop, Os Garotos Perdidos. Mas sempre na companhia do melhor amigo, por coincidencia um outro Corey, o Feldman. Enfia a estaca neles, Corey.
Essa galera toda se reuniu no Oscar desse ano? Puxa! Cê não tem video ou imagem por aí não, Chico?
Muitos deles estão bem acabdinhos apesar de não serem propriamente velhos, trem de doido né!
Colegas de classe a gente nunca esquece, Chico. São pra vida toda.
Vá em paz, Corey.
Tb gosto do filme, mas prefiro “A Inocência do Primeiro Amor”.
PS: “O Romance de Murphy” é um filme que verdadeiramente adorei quando o assisti. Vou tentar revê-lo.
Achei perfeita sua definição de Corey como um colega de classe. Quando soube de sua morte hoje senti como se tivesse descoberto a perda de alguém que foi próximo décadas atrás, mas que há anos não via.
Revi recentemente e apresentei a meu filho meus clássicos particulares “A Hora do Lobisomem” e “Garotos Perdidos”.
O menino tinha carisma…