O Passado , de Hector Babenco
Memórias de Setembro , de Hiroshi Toda
Tebas , de Rodrigo Areias
Morte do Presidente ½, de Gabriel Range
Sonhando Acordado ½, de Michel Gondry
Não Toque no Machado ½, de Jacques Rivette
Meu primeiro dia oficial de Mostra foi aberto com O Passado, de Hector Babenco, feito a partir do romance de Alan Pauls. Apesar de não ter como comparar tradução e original, o resultado me pareceu acima da média, sobretudo para quem vinha de um insatisfatório Carandiru. Babenco investiga como o peso de nossa história reflete em nossa trajetória com duas ajudas importantes: a trilha melancólica e sombria de Ivan Wyszogrod e a assustadora interpretação de Analía Couceyro. Se Gael García Bernal fosse um ator mais do que correto, o filme provavelmente seria bem melhor.
Memórias de Setembro é um filme equivocado do começo ao fim. O diretor Hiroshi Toda tenta atacar de cult e comete uma história com que começa com um clima etéreo artrificial e descamba em algumas cenas de impacto forçado. Reunir tantos intérpretes ruins deve ter difícil. Bola fora.
O português Tebas não fica atrás. Além de ter sido filmado num digital horrendo, o filme é pretensiosíssimo, tentando associar – ora metaforicamente, ora literalmente – a viagem do protagonista inexpressivo às lendas gregas, criando algumas cenas grotescas. Nada funciona.
Mesmo que fosse completamente ruim, Morte do Presidente já teria interesse garantido porque Gabriel Range realizou um sonho para boa parte do planeta. No entanto, o diretor soube usar direitinho a estrutura de um documentário para narrar a investigação do assassinato fictício de George W. Bush. O filme é eficiente, bem montado (se aproveitando de material de arquivo usado à revelia), além de curiosamente, bastante respeitoso. Além disso, o desfecho é bem bom. Pena que ele perca o timing na segunda metade e fique meio arrastado.
Michel Gondry tenta fazer seus filmes de uma só idéia sem um roteirista decente e dá nisso. O maior problema de Sonhando Acordado é como ele aposta todas as fichas no quanto o espectador vai se interessar por seus devaneios oníricos, sem garantir a mínima consistência a eles. Gael García Bernal não entendeu o papel e o resto do elenco, à exceção de um espirituoso Alain Chabat, parece ter sido jogado na tela. Algumas imagens e piadas funcionam isoladamente, mas nunca formam um conjunto. Cadê o Charlie Kaufman?
Jacques Rivette cometeu um filme clássico, com montagem bem rígida: não há cortes nas cenas, mas a câmera se movimenta dentro delas, suave e permanentemente, o que estendeu a duração do filme. Essa preocupação classicista transformou Não Toque no Machado, baseado em Balzac, num filme essencialmente masculino, apesar de sua grande intérprete ser a ótima Jeanne Balibar.
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