1 [1] O Hospedeiro, de Bong Joon-ho
2 [2] Exilados, de Johnnie To
3 [N] Cão Sem Dono, de Beto Brant e Renato Ciasca
4 [3] Zodíaco, de David Fincher
5 [4] Pro Dia Nascer Feliz, de João Jardim
6 [5] Dias Selvagens, de Wong Kar-Wai
7 [6] Maria Antonieta, de Sofia Coppola
8 [7] Cartas de Iwo Jima, de Clint Eastwood
9 [8] Maria, de Abel Ferrara
10 [9] Escola do Riso, de Mamoru Hosi
11 [N] A Comédia do Poder, de Claude Chabrol
12 [N] Fora do Jogo, de Jafar Panahi
13 [10] Inferno, de Danis Tanovic
14 [N] 13 Homens e um Novo Segredo, de Steven Soderbergh
15 [11] Cartola – Música Para os Olhos, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda
16 [12] A Leste de Bucareste, de Corneliu Porumboiu
17 [13] Sunshine – Alerta Solar, de Danny Boyle
18 [14] O Homem Duplo, de Richard Linklater
19 [N] Não por Acaso, de Philippe Barcinski
20 [N] 500 Almas, de Joel Pizzini
Não é pouco. Um filme de ação, aventura, ficção-científica. Um filme político. Um filme de família. O Hospedeiro é muitas coisas e é bom em todas elas, um filme para encontrar par neste ano. De perto, o encontro entre Coppola, Scorsese, Peckinpah e Leone: é Johnnie To e seu Exilados. Em terceiro, do fundo da garganta, o brasileiro Cão Sem Dono. Depois, David Fincher sem malabarismo, evocando um cinema setentista com uma trinca de atores de primeiro time: Zodíaco. E, pela primeira vez, dois filmes brasileiros no top 5: Pro Dia Nascer Feliz tem pelo menos duas cenas de cortar o coração e repensar a vida.
1 [1] Baixio das Bestas, de Cláudio Assis
2 [N] Carreiras, de Domingos Oliveira
3 [2] Turistas, de John Stockwell
4 [3] Babel, de Alejandro Gonzalez Iñarritu
5 [4] Número 23, de Joel Schumacher
6 [5] O Tigre e a Neve, de Roberto Benigni
7 [N] A Vida Secreta das Palavras, de Isabel Coixet
8 [6] Motoqueiro Fantasma, de Mark Steven Johnson
9 [7] A Pele, de Steven Shaiman
10 [10] Apocalypto, de Mel Gibson
O topo da lista é brasileiro porque, vendo de perto, dá pra perceber os vícios e as limitações do nosso cinema. Baixio das Bestas é aquela bobagem de sempre vinda de Cláudio Assis. Não serve nem como retrato, nem como denúncia. Arte, então… Carreiras é um grito desesperado por atenção, um pedido de desculpas pela tosqueira que é e uma agressão gratuita. Turistas não é brasileiro, mas se passa por aqui. E destrói tudo que toca. Babel é a cereja do bolo macabro do novo cinema social. E Número 23 é só uma porcaria mesmo.
Meus indicados para as 20 categorias para o Alfred, o prêmio de melhores do ano da Liga dos Blogues Cinematográficos, seriam hoje:
filme do ano
Cão Sem Dono, de Beto Brant e Renato Ciasca
Exilados, de Johnnie To
O Hospedeiro, de Bong Joon-ho
Pro Dia Nascer Feliz, de João Jardim
Zodíaco, de David Fincher
direção
Beto Brant e Renato Ciasca, por Cão Sem Dono
Bong Joon-ho, por O Hospedeiro
David Fincher, por Zodíaco
João Jardim, por Pro Dia Nascer Feliz
Johnnie To, por Exilados
ator
Forest Whitaker, por Maria
Goto Inagaki, por Escola do Riso
Kôji Yakusho, por Escola do Riso
Júlio Andrade, por Cão Sem Dono
Mark Ruffalo, por Zodíaco
atriz
Candela Peña, por Princesas
Emmanuelle Bèart, por Inferno
Helen Mirren, por A Rainha
Isabelle Huppert, por A Comédia do Poder
Kirsten Dunst, por Maria Antonieta
ator coadjuvante
Ben Foster, por Alpha Dog
Kazunari Ninomiya, por Cartas de Iwo Jima
Robert Downey Jr., por Zodíaco
Thomas Haden Church, por Homem-Aranha 3
Trevor Fehrman, por O Balconista 2
atriz coadjuvante
Cate Blanchett, por Notas sobre um Escândalo
Juliette Binoche, por Maria
Sharon Stone, por Alpha Dog
Cássia Kiss, por Não por Acaso
Luciana Rezende, por Ó Paí Ó
cena do ano
O desabafo de Cissa, em Pro Dia Nascer Feliz
A carta do soldado americano, em Cartas de Iwo Jima
A entrada na casa, em Exilados
O quarto do hotel, em Inferno
A sala de projeção, em Maria
elenco
A Leste de Bucareste
Escola do Riso
O Hospedeiro
Maria
Zodíaco
roteiro original
A Comédia do Poder
Exilados
O Hospedeiro
Maria
Pro Dia Nascer Feliz
roteiro adaptado
Cão Sem Dono
Escola do Riso
Inferno
Maria Antonieta
Zodíaco
filme de estréia
A Leste de Bucareste, de Corneliu Porumboiu
Não por Acaso, de Philippe Barcinski
filme brasileiro
Antonia, de Tata Amaral
Cão Sem Dono, de Beto Brant e Renato Ciasca
Cartola, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda
Não por Acaso, de Philippe Barcinski
Pro Dia Nascer Feliz, de João Jardim
fotografia
Cartas de Iwo Jima
A Conquista da Honra
Exilados
Sunshine
Zodíaco
montagem
Escola do Riso
Exilados
O Hospedeiro
Maria
Zodíaco
direção de arte
O Cheiro do Ralo
Maria Antonieta
Sunshine
300
Zodíaco
trilha sonora
O Despertar de uma Paixão
Escola do Riso
Exilados
O Hospedeiro
Pro Dia Nascer Feliz
canção
“Antonia”, de Antonia
“Calle”, de Princesas
“Fim”, de Cão Sem Dono
“Love You I Do”, de Dreamgirls
“Say Goodbye To Hollywood”, de Alpha Dog
som
Cartas de Iwo Jima
Exilados
Homem-Aranha 3
Lady Vingança
300
efeitos visuais
A Conquista da Honra
Homem-Aranha 3
O Hospedeiro
Sunshine
300
pior filme
Babel, de Alejandro Gonzalez Iñarritu
Baixio das Bestas, de Cláudio Assis
Carreiras, de Domingos Oliveira
O Tigre e a Neve, de Roberto Benigni
Turistas, de John Stockwell
Acho que não porque as cópias digitais foram feitas para cinema. “Exilados” foi exibido em DVD msmo em SP.
Sobre a questão-Exilados. Como ficam as projeções digitais? Se Exilados deixar de valer, elas caem também?
Jura que vai mudar sua lista de piores para incluir “Sangue e Chocolate”, Marfil?
Márcio, tudo bem, não conto pra ninguém. Seu segredo morre comigo… hehe.
Baixio é genial!
Tinha me esquecido de “A Leste de Bucareste”…E engraçado…Ontem mesmo vi dois filmes que mudam minhas listas de melhores e piores: “As Aventuras de Azur e Asmar”, uma fábula espetacular de fraternidade e “Sangue e Chocolate”, uma baboseira de lobisomens que terminei de assistir por inércia…
Sergio, temos que debater isso. Se rolou exibição pública em sala ‘de cinema’ não vale?
Tata, pra mim “Babel” é do mesmo naipe de “Crash”, muito ruim.
“Cão Sem Dono” é realmente um belíssimo filme, vizinha.
Sério que você odeia “Babel” tanto assim?
eu ADORO Cão sem Dono. quanto mais o tempo passa, mais eu venero o filme!
um beeeijo, vizinho.
Exilados vai valer? acho bem estranho um lançamento em dvd concorrer só porque passou em uma sala de projeções de dvd para o público. Não sou contra a sala, pelo contrário. Só acho esquisito valer mesmo
Concordo, Alexandre. Sem dúvida, o melhor filme do Brant. É impressionante como consegue tanto sendo tão simples.
Também fiquei impressionado com Cão Sem Dono, que vi na entrega do prêmio Jairo Ferreira. Na saída, encontrei o Alexandre Inagaki, do Pensar Enlouquece, que parecia meio atordoado. Perguntou o que eu tinha achado, e respondi na lata: “É o melhor filme do Beto Brant”.