Todos os filmes de Wes Anderson parecem ter o mesmo objetivo: promover uma reunião de família. Uma família geralmente desestruturada. Era assim com os Tenenbaums e com os Zissou – e é novamente assim com a história dos irmãos Francis, Peter e Jack, que partem pela Índia na busca de uma mãe reclusa numa viagem improvável.
A maior qualidade do cinema de Anderson talvez seja o talento que seus roteiros têm para extrair uma melancolia boa de tragicomédias repletas de personagens esquisitos. Ao mesmo tempo em que faz piada de sua pré-anunciada jornada de auto-conhecimento, o texto sabe dar o tratamento necessário para ela se justifique e se reafirme.
Seus personagens rapidamente se vêem transformados de caricatos em reais e sensíveis – e eles nunca são óbvios. Trabalhar nesse patamar, tão próximo da farsa, é dificílimo, mas Anderson sabe navegar as ondas da melancolia, escolhendo atores, músicas e criando cenas simples, mas inesquecíveis. Imagine quando Bill Murray conseguir pegar o trem.
Viagem a Darjeeling
[The Darjeeling Limited, Wes Anderson, 2007]
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