Cannes 2005

E os irmãos Dardenne ganharam de novo a Palma de Ouro. Seis anos depois de Rosetta (1999), a dupla leva o prêmio principal do Festival de Cannes. Como eu não vi nenhum dos dois filmes deles – acho O Filho, 2002, incômodo – não sei o resultado foi merecido, mas com certeza não foi uma grande surpresa. Pelo menos, a vitória foi muito melhor do que a do ano passado, quando o Michael Moore e sua apelação levaram o prêmio. O júri do Kusturica ainda lembrou do Jim Jarmusch, outro favorito. Duas premiações para o filme do Tommy Lee Jones depois da sua exclusão sumária da competição pela Câmera de Ouro, o prêmio para os estreantes. O que será que chega para o Festival do Rio e para a Mostra de Sampa?

Palma de Ouro
L’Enfant, de Jean-Pierre e Luc Dardenne (Bélgica)

prêmio especial do júri
Broken Flowers, de Jim Jarmusch (Estados Unidos)

prêmio do júri
Shanghai Dreams, de Wang Xiaoshuai (China)

direção
Michael Haneke, por Hidden (Áustria)

melhor ator
Tommy Lee Jones, The Three Burials of Melquiades Estrada (Estados Unidos)

melhor atriz
Hanna Laslo, Free Zone (Israel)

melhor roteiro
The Three Burials of Melquiades Estrada, Guillermo Arriaga (Estados Unidos)

Câmera de Ouro
Me and You and Everyone We Know, Miranda July (Estados Unidos), e The Forsaken Land, Vimukthi Jayasundara (Sri Lanka)

melhor curta-metragem
Wayfarers, de Igor Strembitskyy (Ucrânia)

Engraçado: no ano passado, assim como hoje, dia do resultado de Cannes, era dia de plantão.

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