Quando eu vi Shrek Terceiro, saí do cinema satisfeito: parecia mesmo um bom filme. Mas o senhor da razão fez minha memória rapidamente deixar pra lá a mais recente incursão do ogro nas telas. O motivo: a anti-fábula está cada vez mais convencional. Se o que atraía no primeiro e no segundo filmes era a desconstrução dos contos de fada, o último filme abre um espaço maior (ele sempre existiu, mas era bem mais tímido) para a ‘mensagem’. À exceção da bela cena da revolta das princesas, em que determinada peça íntima me fez gargalhar junto com o resto da sala e que culmina com o maravilhoso ataque comandado por Branca de Neve, sobra muito pouco daquela ironia e daquele sarcasmo que revigorou a animação.
Shrek Terceiro
[Shrek The Third, Chris Miller, 2007]
Chico,
também tive a mesma impressão. Salvo uma ou outra cena, “Shrek 3º” é bem fraquinho – e chatinho!
Abração