Georges Méliès
 

Eleuterio Rodolfi
 

Piel Jutzi

Um dos meus festivais de cinema favoritos chega hoje a sua quinta edição. Durante uma semana, a Jornada Brasileira de Cinema Silencioso vai exibir 57 filmes mudos, 22 deles com acompanhamento sonoro (desde trilha no piano até sonoplastia ao vivo). O longa Os Últimos Dias de Pompéia, de 1912, será apresentado no sábado, na fachada do Auditório do Parque do Ibirapuera, com acompanhamento musical da Banda Jazz Sinfônica de Diadema.

Os demais filmes serão exibidos na Cinemateca Brasileira, com destaque para a filmografia muda da Itália, um dos países que mais produziram nos primeiros anos do cinema. Na programação, a trilogia de Maciste, de 1920, Saturnino Farandola, baseado em Julio Verne, Tigre Real, de Giovanne Pastrone, e Ver Nápoles e Depois Morrer.

Os franceses O Braseiro Ardente, de Ivan Mosjoukine, e Guardas do Farol, de Jean Grémillion, e os alemães Da Manhã à Meia-Noite, de Karl Heinz Martin, e A Viagem da Mãe Krause Até a Felicidade, de Piel Jutzi, também são destaques.

A jornada também fará uma homenagem aos 150 anos do pioneiro George Méliès, com a exibição de sete curtas, entre eles A Conquista do Polo e Joana d’Arco, e ao produtor Gilberto Rossi. Também será exibido Garras de Ouro, produzido na Colômbia em 1926. O filme narra a disputa entre o país e os EUA pelo Canal do Panamá e é considerado o primeiro filme “antiimperalista” da América Latina.

A programação completa está aqui.

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