[em cartaz]
[paradise now ]
direção: Hany Abu-Assad.
Paradise Now, 2005. Tem méritos de realização, mas tem um discurso tão óbvio e determinista quer termina por se comprometer com a parcialidade: palestinos são sofridos e gente boa e os judeus são pessoas más. Com uma idéia central tão minimalista seria mesmo impossível fugir dos lugares comuns. Mas o que mais incomoda é a fundamentação que o roteiro tenta dar aos motivos de suas personagens, intelectualizando desnecessariamente relações de causa-e-efeito. O filme ainda é estranhamente relapso ao aprofundar o sentimento entre os dois amigos, que me pareceu claramente homossexual, mas é mal delineado, mal trabalhado. A melhor personagem, a mulher, interpretada pela ótima Lubna Azabal de Exílios, parece tão acima de toda aquela discussão que não combina com nada daquilo.
Com Kais Nashef, Ali Suliman e Lubna Azabal.
Leo, eu achei, sim. E achei mal resolvido.
Ailton, “Três Enterros” é um filme de amor.
Também não vi a amizade dos dois com conotações homo. Eu vi isso em TRÊS ENTERROS. Nesse não.
Você achou a relação dos dois homossexual, Chico? Acho que vc viu muito Brokeback Mountain, hehehehe…