[o signo do caos ]
direção: Rogério Sganzerla

Gostaria bastante de tecer apenas elogios sobre o filme. Adoro como as cenas se comunicam umas com as outras. É um filme-exemplo sobre a montagem como essência da linguagem no cinema, herança do cineasta homenageado no longa: Orson Welles. Teria votado na montagem para o Alfred, caso tivesse visto o filme em tempo hábil. E Sganzerla ainda é muito hábil em criar dentro dos planos, na composição das cenas, na disposição de corpos e objetos. O que me incomodou um pouco foi a encenação, perdida no tempo. Não vi muita coisa do diretor, e mesmo que se possa classificar esta opção de condução das interpretações como uma marca sua, ela me parece deslocada, excessivamente vanguardista. Em todo caso, é um réquiem digníssimo para um cineasta de idéias.

Comentários

comentários

4 comentários sobre “O Signo do Caos”

  1. Achei justamente que essa “condução das interpretações” enfraqueceu (ou artificializou exageradamente) o filme e o que ele tinha pra dizer.
    Mas a montagem e alguns enquadramentos fantásticos valem por tudo e dizem muito mais do que o texto (ainda bem).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *