Cinema e teatro são a mesma coisa neste filme de Benoît Jacquot. O cineasta utiliza o palco e a platéia para encenar seu filme. Não há recursos ou direção de arte. Apenas um texto excelente e cinco bons atores,cujo figurino denota a época. O elenco se movimenta o tempo todo para dar agilidade à narrativa, que traz os bastidores para o primeiro plano. A união entre esses dois planos, que apesar de explícita nunca é explicitada (o filme nunca se assume como teatro), cria um longa-metragem curioso e encantador.
A Jovem Travestida
[La Fausse Suivante, Benoît Jacquot, 1999]