[julieta dos espíritos 
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direção: Federico Fellini
Revi ontem para encerrar um certo preconceito em relação a este “Fellini menor”. Há seqüências que eu classificaria como aterrorizantes, à medida em que os fantasmas que perseguem a protagonista se impõem em seu cotidiano. Ver Giuletta Masina, daquele tamanhozinho, no meio de todo aquele caos é doloroso. O visual é, provavelmente, o mais espetacular de um longa do cineasta, com Piero Tosi radicalizando como pode na concepção dos figurinos. Um dos melhores filmes de terror de Fellini.
rodapé: muito triste esta história da morte da Ariclê Perez, muito boa atriz. Muito mais triste saber que seu último filme foi Quanto Vale ou é por Quilo?
No enterro do Sganzerla foi a mesma coisa. Não se respeita mais nem os mortos.
Realmente chocante a morte da Ariclê, fiquei triste. Ouvi dizer que houve certo rebuliço no velório/enterro dela, porque um monte de atores que mal a conheciam (na verdade, ela tinha a fama de ser muito solitária _muitos diziam que ela era esnobe, o que não me parece ser a verdade, mas a conheci pessoalmente e ela realmente tinha uma altivez e uma classe muito bonitas, impunha muito respeito) apareceram por lá, justamente para… aparecer. Coisas da classe…
Chico, é um dos meus Fellinis preferidos, pau a pau com “La Dolce Vita” e “8 1/2”. Não acho “menor”, não.
Vc viu esse, Tobey?
Bela frase, Felipe.
Bom, eu não gosto muito do Fellini, mas nutro mais simpatia pelos primeiros.
Amo esse filme-alucinação, Chico. É a mais bela paleta de cores do cinema. Abraços.