O primeiro filme de Sjöström já mostrava um diretor disposto a tratar de temas polêmicos: neste curta de 1912, quando o cinema nem era maior de idade ainda, o sueco já falava de estupro. A temática é o grande forte aqui. O diretor não faz questão nenhuma de amenizar as mazelas que mostra e encara com naturalidade o papel de vilão.
Predadores do Mar, de Victor Sjöström
Quatro anos depois, Sjöström já dava indícios de suas experiências com a imagem. Há um travelling que atravessa ambientes que me impressionou num filme de 1916. Algumas cenas parecem ter sido filmadas dentro de um barco mesmo, no meio do mar. Outras seriam truncagens. Novamente, personagens marginais estão no foco, embora não haja um verdadeiro protagonista.
A Carruagem Fantasma, de Victor Sjöström
Crime e castigo no filme que inspirou alguns elementos fantásticos de O Sétimo Selo, do Bergman. Se a história de certa forma se rende às idéias de culpa, penitência e perdão, Sjöström é magnífico na composição das cenas, nos efeitos de fusão das imagens para nos apresentar o mundo fantasma exaustivamente copiado e na própria estrutura do filme, que se escora desde o começo em flashbacks como principal recurso narrativo.
Tava muito vazio? Tão boas as cópias? Tou louco pra ver alguns dele.
Amanhã é dia de Olivera na Faap, apareça por lá. Sessões gratuitas e vazias, o único porém é o som, de baixa qualidade.
Oba!
E dá pra chegar cinco minutos antes de o filme começar e pegar um bom lugar, sem filas.
Pelo menos 90% das minhas Mostras são na Faap, porque é a sala mais perto de casa e é grátis. O problema é que não dá para escolher os filmes (embora tenhamos coisas interessantes, como Oliveira, Zhang-Ke, Angelopoulos, Tanovic etc.)
As sessões da Faap são gratuitas? Hummm…
As cópias estão boas, sim, na medidac do possível. Vou ver “Vento e Areia” na Cinemateca e tentar ver “Os Filhos de Ingmar” e “Karin”. Não consegui encaixar “A Carta Escarlate”.