[em cartaz]
[o sabor da melancia 
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direção: Tsai_Ming Liang.
Tian Bian Yi Duo Yun/The Wayward Cloud, 2005. Difícil dizer o que Ming-Liang pretendia com este filme, que retoma as personagens de Que Horas São Aí? e do curta A Passarela se Foi numa seqüência com ausência absoluta do que dizer. O diretor parece mais preocupado em convencer pelo riso fácil, baseado em gags esquisitinhas, ou pelas numerosas cenas de sexo. Não me convence a defesa de que o filme explora o incômodo com o mundo, que os números musicais, cinco, se eu não me engano, que vão do bonitinho (o das mulheres e o dos guarda-chuvas) à apelação (o do pênis), sejam a dimensão paralela para fugir de uma vida amarga, áspera, rude. Fora aquela coisa desgastada de sexo como motor e como bálsamo. Se for só isso mesmo, eu preferia as pernas oferecidas de O Buraco ou mesmo a dor nas costas insuportável que eu e o protagonista de O Rio, o filme que mais me atingiu fisicamente, sentimos igual.
Com Kang-sheng Lee, Shiang-chyi Chen, Yi-Ching Lu, Kuei-Mei Yang, Sumomo Yozakura.
cenas que os antecedem melhor dizendo
Eu sabia que você estava falando desse número musical, só não entendi o que de apelativo tinha nele. Eu achei que todos os números musicais se relacionam completamente com as cenas que os precedem. No caso deste, ele ocorre logo depois do ator porno estar se masturbando.
Tem um número musical com um pênis enorme (foto). Eu achei gratuito e apelativo.
Não entendi a relação de pênis e apelação.