Maio vem aí e com ele chega em breve às telas o longa-metragem do Homem de Ferro. O filme promete por três razões: é a primeira incursão solo da Marvel no cinema, escolheram um ótimo ator (Robert Downey Jr.) e Jon Favreau parece um diretor que conhece o tema. Que tal, então, lembrar dos filmes da nova fase da Marvel nos cinemas, de 98 até hoje? Do melhor ao pior.

1 X-Men 2 (2003), de Bryan Singer

É o caso mais bem resolvido de mutação secundária da Marvel nos cinemas. Personagens bem desenvolvidos, roteiro inteligente, cheio de nuances, e o aproveitamento de todo o conteúdo político das aventuras dos heróis mutantes. Bryan Singer acertou a mão em tudo. Chorei em algumas cenas.

2 Homem-Aranha 2 (2004), de Sam Raimi

Absolutamente fantástico. Tobey Maguire ainda melhor do que no primeiro episódio e interpretações belíssima de Kirsten Dunst e Rosemary Harris. O visual do vilão, Dr. Octopus, compensou o quesito mais fraco do primeiro filme. Melhor trabalho de Sam Raimi. A cena do Aranha desmascarado dentro do trem é uma das melhores da história.

3 X-Men (2000), de Bryan Singer

Bastante correto, embora as adaptações cronológicas tenham me incomodado um tanto. Hugh Jackman é uma surpresa estrondosa. Seu Wolverine é o maior êxito do filme, com Bryan Singer começando a tatear o universo mutante com respeito.

4 Homem-Aranha (2002), de Sam Raimi

Belo filme, mas a solução visual para o Duende Verde foi um erro. Tobey Maguire se revelou a encarnação de Peter Parker e Kirsten Dunst não fica muito atrás com sua Mary Jane. As cenas do herói cruzando a cidade em suas teias são tudo o que os fãs esperavam.

5 Blade II (2002), de Guillermo del Toro

Del Toro deu um novo fôlego para o personagem-vampiro, embora Wesney Snipes seja muito chato. O roteiro é bem amarrado e traz novos horizontes para o universo do anti-herói.

6 Hulk (2003), de Ang Lee

Sou um grande fã do Ang Lee, mas não acho que ele era o diretor certo aqui. Há um belo trabalho na montagem que homenageia as HQs e na direção de atores – principalmente Jennifer Connelly, – mas a entrada em cena do pai de Bruce Banner, papel destetável de Nick Nolte, fez o filme caminhar por uma trilha psicológica nada a ver. Eu adoro o monstro.

7 Homem-Aranha 3 (2007), de Sam Raimi

Vilões demais atrapalharam um pouco e o texto realmente caiu. Nossos eternos protagonistas já estavam meio cansados. Quem rouba a cena é Thomas Haden Church, que brilha na cena com a família.

8 X-Men: o Confronto Final (2006), de Brett Ratner

A mudança de comando foi fatal. Caiu a qualidade do texto, das leituras. A Saga da Fênix Negra, espinha dorsal do filme, reduzida a pó. Quem se salva é a Ellen Page, pré-Juno, como a adorável Kitty Pryde.

9 Blade (1998), de Steve Norrington

Não é grande coisa, mas é correto. E foi quem fomentou o terreno, então já ganha pontos…

10 Demolidor (2003), de Mark Steven Johnson

Dá pra notar que Johnson queria fazer um filme carinhoso, mas tudo é muito fraco, a começar pelo protagonista Ben Affleck. O que sobra é um rascunho do que este filme poderia ter sido.

11 Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (2007), de Tim Story

Melhor um pouco do que o primeiro porque a gente já havia se acostumado com as limitações. O Surfista é legal, mas não tanto quanto queriam. Que diretor é esse, pelamordedeus?

12 Quarteto Fantástico (2005), de Tim Story

Todo mundo falou que é legalzinho porque os personagens são simpáticos, mas é fraquíssimo. a única escalação certa foi a de Chris Evans, que faz bem o playboyzinho Johnny Storm. O resto do elenco deixa muito a desejar, assim como os efeitos e o texto bobo. Reed Richards virou um imbecil.

13 Blade Trinity (2004), de David Goyer

O visual é lamentável, de comercial de sabonete. Muita câmera lenta, muita imagem rapidinha. E uma trilha eletrônica que não é ruim. Ruim mesmo é o que o diretor escreveu para o personagem de Ryan Reynolds. Como o ator não ajuda…

14 Motoqueiro Fantasma (2007), de Mark Steven Johnson

Outra cagada de Johnson, que tem muito boa vontade, mas talento que é bom falta. Parece filme vagabundo feito para TV.

15 Elektra (2005), de Rob Bowman

Risível. Conseguiram sepultar uma personagem riquíssima num modelo ‘patricinha-de-colete-manda-ver’. Mais teen, impossível.

Não vi:

O Justiceiro (2004), de Jonathan Heinsleigh
Homem-Coisa (2005), de Brett Leonard

Comentários

comentários

16 comentários sobre “Os filmes da marvel”

  1. Os “2” do Aranha e dos Homens-Xis realmente brigam pela póle, mas meu carinho pelo cabeça-de-teia o coloca em primeiro lugar com seu segundo filme quase perfeito.

    Acho que a nova fase da Marvel no cinema começou com o Quarteto produzido pelo Corman. Ou seja, se o filme de 94 realmente tivesse sido lançado, acho que nenhum outro o seguiria, hehe.

  2. Acho que concordo tanto com a ordem dos filmes na lista quanto com os comentários … X-Men 2 e Homem-Aranha 2 são realmente maravilhosos, e também quase chorei em algumas cenas do primeiro (principalmente no final, quando ocorre a surpresa dramática do filme).

  3. colocaria em primeiro “homem aranha 2”, as adaptações de xmen não me agradaram muito, e acho que vão piorando a medida em que o número aumenta. Aquele terceiro filme é de doer.O do Hulk me agradou um pouquinho, acho que as intenções foram boas, mas não sei pq se chama Hulk, já que nenhuma referência é feita a esse nome ao longo do filme.
    Agora, Demolidor, Elektra e os do Quarteto, pra mim são todos de segundo escalão… chego a ficar com vergonha no lugar dos atores.
    Os do Blade não posso julgar, nunca prestei muita atenção.
    E o do demolidor, como filme de comédia é ótimo. Há uma cena em que Frank Castle tortura um cara com um picolé. Em outra, explode vários carros, formando a imagem de uma caveira. Simplesmente hilário, diversão garantida, só na leve a sério.
    O primeiro do Aranha é bom e o terceiro é fraco, acho que o Sam Raimi errou a mão.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *