Oscar 2016

Enquanto você está aí, em frente ao computador, Hollywood ferve. A batalha pelo Oscar 2016 começou no dia seguinte à vitória de Birdman no Fuji Theatre. De um lado, os estúdios começam a eleger seus favoritos, empurrando suas estreias para o fim do ano, para que os filmes sejam mais facilmente lembrados por críticos e pela Academia. Do outro, blogues, sites e jornalistas especializados dão seus tiros no escuro, usando perfis, assinaturas e star powers para determinar quem tem chances na disputa do ano que vem mesmo sem ter visto os filmes. Muitos ainda nem ficaram prontos. A movimentação, ao longo dos próximos meses, termina provocando um buzz que, em maior ou menor grau, influencia a corrida.

Neste ano, grandes jogadores voltam ao embate. Steven Spielberg se reúne com Tom Hanks no drama de guerra Bridge of Spies, enquanto David O. Russell reprisa a parceria com Jennifer Lawrence e Bradley Cooper em Joy. Todd Haynes dirige Cate Blanchett em Carol e Leonardo DiCaprio estreia sob a batuta de Alejandro Gonzalez Iñarritu em The Revenant. O indie do ano promete ser Brooklyn, com Saoirse Ronan, mas Quentin Tarantino entrega seu novo filme, The Hateful Eight. Gus Van Sant visita a floresta dos suicidas com Matthew McConaughey em The Sea of Trees e Michael Fassbender vive Steve Jobs no filme de mesmo título, assinado por Danny Boyle. Só pra começar.

Com tanta gente de peso envolvida, vale a pena lançar as primeiras apostas sobre o Oscar do ano que vem. Tudo no escuro. Mais uma divertida tentativa de antecipar os passos da Academia. No decorrer do ano, uns vão subir, outros sumir, novos jogadores aparecerão e alguns filmes serão adiados pro ano que vem. Minhas primeiras apostas são estas aqui.

filme

minhas apostas

Bridge of Spies, Steven Spielberg
Brooklyn, John Crowley
Carol, Todd Haynes
The Hateful Eight, Quentin Tarantino
Joy, David O. Russell
Our Brand is Crisis, David Gordon Green
The Revenant, Alejandro Gonzalez Iñarritu
The Sea of Trees, Gus Van Sant
A Travessia, Robert Zemeckis

no páreo: Beasts of No Nation, Cary Fukunaga; The Danish Girl, Tom Hooper; Demolition, Jean-Marc Vallee; O Coração do Mar, Ron Howard; Suffragette, Sarah Gavron.

direção

minhas apostas

Alejandro González Iñárritu, The Revenant
Gus Van Sant, The Sea of Trees
John Crowley, Brooklyn
Steven Spielberg, Bridge of Spies
Todd Haynes, Carol

no páreo: Cary Fukunaga, Beasts of No Nation; David Gordon Green, Our Brand is Crisis; David O. Russell, Joy; Quentin Tarantino, The Hateful Eight; Tom Hooper, The Danish Girl.

ator

minhas apostas

Bryan Cranston, Trumbo
Eddie Redmayne, The Danish Girl
Jake Gyllenhaal, Demolition
Leonardo DiCaprio, The Revenant
Michael Fassbender, Steve Jobs

no páreo: Ian McKellen, Mr. Holmes; Joaquin Phoenix, Irrational Man; Matthew McConaughey, The Sea of Trees; Tom Courtenay, 45 Years; Tom Hanks, Bridge of Spies.

atriz

minhas apostas

Cate Blanchett, Carol
Charlotte Rampling, 45 Years
Jennifer Lawrence, Joy
Lily Tomlin, Grandma
Saoirse Ronan, Brooklyn

no páreo: Carey Mulligan, Suffragette; Marion Cotillard, Macbeth; Meryl Streep, Ricky and the Flash; Naomi Watts, Demolition; Sandra Bullock, Our Brand Is In Crisis.

ator coadjuvante

minhas apostas

Cillian Murphy, O Coração do Mar
Idris Elba, Beasts Of No Nation
Ken Watanabe, The Sea of Trees
Mark Rylance, Bridge of Spies
Tom Hardy, The Revenant

no páreo: Chris Cooper, Demolition; Emory Cohen, Brooklyn; Forest Whitaker, Southpaw; Jesse Eisenberg, The End of the Tour; Samuel L. Jackson, The Hateful Eight.

atriz coadjuvante

minhas apostas

Amy Ryan, Bridge of Spies
Diane Ladd, Joy
Helena Bonham Carter, Suffragette
Julie Walters, Brooklyn
Rooney Mara, Carol

no páreo: Helen Mirren, Trumbo; Jennifer Jason Leigh, The Hateful Eight; Melissa Leo, Snowden; Meryl Streep, Sufragette; Naomi Watts, The Sea of Trees.

Comentários

comentários

17 comentários sobre “Oscar 2016: primeiras apostas e especulações”

  1. Tudo bem que Academia deve ter pensado: “Para efeitos visuais, dinossauros de novo?”. Mas ao menos as indicações de montagem e mixagem de som, merecia. (Não edição de som, que antes se chamava efeitos sonoros)

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