Tem muita gente que não se cansa de atacar o cinema de François Ozon. Cinema competente, quase sempre. As cinco cápsulas que contam a história de um casal do fim para o começo (idéia nada nova, mas bem executada) são pontuadas pelo habitual amor do diretor pelo kitsch, encarnado desta vez em músicas italianas bem popularescas. Valeria Bruni-Tedeschi, fascinante no comando da ação, consegue transitar com habilidade entre o drama e o cínico, o sofrido e o sensual. Vaga garantida entre as melhores atrizes do ano.
Amor em Cinco Tempos ½
[5×2, François Ozon, 2004]
O filme não estreou aqui no Rio. Ódio, ódio, ódio…