A General (The General, 1927), de Buster Keaton.
Retrato da simplicidade.
Ouro e Maldição (Greed, 1925), de Erich von Stroheim.
Retrato de uma obsessão.
Uma Mulher para Dois (Jules et Jim, 1961), de François Truffaut.
Retrato de uma paixão I.
A Paixão de Joana D’Arc (La Passion de Jeanne D´arc, 1928), de Carl Theodor Dreyer.
Retrato de uma paixão II.
A Vida de Oharu (Oharu, 1952), de Kenji Mizoguchi.
Retrato de uma decadência.
Era uma Vez no Oeste (Once Upon a Time in the West, 1968), de Sergio Leone.
Faroeste harmônico.
Cães de Aluguel (Reservoir Dogs, 1992), de Quentin Tarantino.
Faroeste contemporâneo.
Onde Começa o Inferno (Rio Bravo, 1959), de Howard Hawks.
Faroeste humano.
Taxi Driver (idem, 1976), de Martin Scorsese.
Faroeste urbano.
Meu Ódio Será Tua Herança (The Wild Bunch, 1969), de Sam Peckinpah.
Faroeste psicótico.
O que te levou a fazer um filme?
Vivo melhor se nunca tiver uma resposta definitiva pra isso.
Dentro do cinema brasileiro de hoje, dá para apontar um autor?
O Godard tem um texto que fala que não dá pra considerar como profissão uma coisa que você faz de cinco em cinco anos. Logo, não vou falar de ninguém que tenha feito um ou dois filmes. Gosto muito do trabalho do João Moreira Salles, um documentarista que filma com o distanciamento da sensibilidade. Mesmo assim, considero o Notícias de uma Guerra Particular um filme banal e equivocado.
Qual foi o filme que mais te chocou?
Não sou de me chocar com nada. Mas Triunfo da Vontade, de Leni Riefenstahl, realmente me deu uns calafrios. É extremamente bem feito, uma composição cinematográfica perfeita, o cinema como linguagem poderosa pra qualquer mensagem.
Um cineasta desnecessário…
Tantos… Frank Darabont, John Singleton, David Fincher, todos que não são sinceros com seus filmes.
A quem você entregaria sua câmera?
A qualquer um que a usasse como janela ou espelho.
Vi 7 dos 10 filmes da Ana. Vergonhosamente nunca vi um filme sequer do Buster Keaton. Acho que o meu favorito dos 7 que vi é o do Truffaut. Lindo.