Fotografia, teu nome é azul. É impressionante como muitos cineastas de hoje acreditam que retirar a cor de um filme funciona para aproximá-lo de uma visão realista dos fatos. O problema sempre é a exaustão da fórmula, que virou regra há alguns anos, sobretudo no cinema de ação. A Supremacia Bourne segue bem essa equação. O resultado da segunda investida de Matt Damon como o espião Jason Bourne no cinema, embora traga pouca novidade, saiu até mais que correto, possivelmente talvez pela escolha do diretor Paul Greengrass, do belo Domingo Sangrento. O cineasta mascara sua releitura dos filmes do gênero sob a plástica do documental. Funciona. Até porque Damon incorpora bem o espírito do personagem. A história de vingança do protagonista é bem desenvolvida e bem transportada para o celulóide. Apesar de ter até Moby com uma ótima canção na trilha, o gosto é de antigo, mas não de passado.

A Supremacia Bourne EstrelinhaEstrelinhaEstrelinha
[The Bourne Supremacy, Paul Greengrass, 2004]

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