Categoria: Resenha

Mostra SP 2015: meu diário de bordo – post 2

Dheepan [Dheepan, Jacques Audiard, 2015] O mais interessante em Dheepan é a proposta de formar uma família com pessoas que não se conhecem. Homem, mulher e filha que nunca haviam se visto, mas que são forçados a fingir que são parentes para escapar de um Sri Lanka em guerra. O […]

Mostra SP 2015: meu diário de bordo – post 3

A Terra e a Sombra [La Tierra y la Sombra, César Augusto Acevedo, 2015] Existem pelo menos dois cinemas muito tentadores na América Latina: o cinema do exotismo, que explora a curiosidade do cotidiano de comunidades específicas, ainda isoladas ou simplesmente desconhecidas de boa parte do mundo, e o cinema […]

Mostra SP 2015: meu diário de bordo – post 9

Os Campos Voltarão [Torneranno i Prati, Ermanno Olmi, 2014] Um soldado canta do alto de uma trincheira. Sua voz poderosa, que cruza os campos num raro momento de paz no front, ganha elogios de seus inimigos, que pedem mais uma. É assim, com este absurdo de guerra, que Ermanno Olmi […]

Mostra SP 2015: todos os filmes vistos

Desde que eu desci do ônibus vindo de Maceió em 1999, não consegui mais largar São Paulo. Mesmo morando longe durante um bom tempo, outubro foi sempre época de arrumar as malas e partir pra um circuito de salas entre a Avenida Paulista e as ruas Augusta e Frei Caneca, […]

Mother

A primeira cena de Mother já indica o que virá pela frente. Num momento antológico para o cinema recente, a personagem-título dança num campo aberto. Estes minutos iniciais já valem o ingresso dxa sessão, mesmo que as imagens, de uma melancolia irresistível, só façam sentido perto do fim o filme, […]

Muito Barulho por Nada

Depois de terminar as filmagens de um blockbuster do porte de Os Vingadores, todo mundo, inclusive a Marvel, achava que Joss Whedon merecia uma folga. Menos ele, que não nega a si próprio pequenos prazeres e reuniu um grupo de amigos em sua casa, em Santa Monica, para filmar em […]

Mulher-Maravilha

O Superman de Richard Donner prometia: “Você vai acreditar que um homem pode voar”. Era a marca, o conceito e a pretensão do filme. Naquela época, as coisas eram bem mais simples. O namoro entre as histórias em quadrinhos e o cinema dava seus primeiros passos e estabelecer universos estendidos […]