Frankie 2005 – direção
Olivier Assayas | Clean
Começo a escrever este texto ainda com dúvidas. É impossível não ser injusto aqui. Qualquer que fosse a escolha, a vitória seria merecida. Olivier Assayas foi a opção inicial. Eu me apaixonei por Clean no primeiro instante. Assayas faz o sentimento brotar da falta, da remoção da protagonista de um contexto que lhe trazia mimo, mas nunca abre muito espaço para a nostalgia. Seu foco é a inquietude de Maggie Cheung, opção tão evidente que não se estabelece pólos de conflito. O campo de batalha é interior.
outros indicados:
Arnaud Desplechin | Reis e Rainha
David Cronenberg | Marcas da Violência
Jia Zhang-ke | O Mundo *
Manoel de Oliveira | Um Filme Falado
Ano difícil. Ficaram de fora alguns nomes excepcionais: Martin Scorsese, por “O Aviador”, Wes Anderson, por “A Vida Marinha”, George Clooney, por “Boa Noite, e Boa Sorte.”, Michael Haneke, por “Caché”, Wong Kar-Wai, por “2046” e o Spielberg e o Lucas.