[na TV]
[elas são do baralho ]
direção: Sílvio de Abreu.
Elas São do Baralho, 1977. Queria muito saber o que Sílvio de Abreu acha deste filme, que dirigiu há quase trinta anos. A pornochanchada, que tem roteiro de, entre outros, Rubens Ewald Filho, é um, digamos, clásssico do que se fazia à época: um tom apatetado, atores (sem graça, sejamos sinceros) reféns das armadilhas esquemáticas do texto e todas as brincadeiras, trocadilhos e baixarias possíveis. Sex rules. Neste universo limitado, Sonia Mamede, a verdadeira Ofélia, salva o filme da bola preta: “que situação, seu Rafael”!
com Cláudio Corrêa e Castro, Antonio Fagundes, Nuno Leal Maia, Sonia Mamede, Cristina Pereira, Esmeralda Barros, Adoniran Barbosa, Hugo Bidet, Sérgio Ropperto, Yolanda Cardoso e João Acaiabe.
Cara, não, a fita não ficou comigo pra transcrever. Se eu não me engano ele tá com o Chiko.
E “Conduzindo Miss Daisy Crazy”?
O nome pelo menos é legal.
Mas “O Beijo da Mulher Piranha” continua imbatível.
Tive a impressão de que o Silvio é um cara vaidoso, com certa dificuldade de aceitar seus fracassos _o que de certa forma é normal. Não vi este filme, apenas trechos de “A Árvore dos Sexos”.
Tem essa entrevista aí, Guilherme?
Cara, entrevistei o Silvio de Abreu junto com dois colegas de Contracampo há dois anos, para uma futura pauta de cinema-tv que até hj não saiu do projeto… Ele parecia bem tranqüilo com relação aos filmes dele. Contou sobre todos, como ele foi virar diretor pela primeira vez (era assistente do Manga que quebrou o pau com dois produtores e deixou ele falando sozinho com eles, acabou ficando com o emprego).