Elena EstrelinhaEstrelinha½
[Elena, Andrey Zvyagintsev, 2011]

Aqui EstrelinhaEstrelinha
[Here, Braden King, 2011]

Ben Foster e Lubna Azabal, de Exílios, são as estrelas deste romance étnico cujo maior valor vem das paisagens da Armênia, país que raramente temos a chance de ver no cinema. Os méritos param por aí porque o filme de Braden King adota fórmulas bastante desgastadas utilizando todo o estrangeirismos possível para contar sua história.

As Canções EstrelinhaEstrelinhaEstrelinha
[As Canções, Eduardo Coutinho, 2011]

Saí decepcionado do filme de Eduardo Coutinho. As Canções parece dar um passo atrás em sua obra, que, nos últimos anos, vinha oferecendo um pouco mais do que apenas contar histórias. A fórmula é a mesma do excelente Jogo de Cena, mas sem qualquer reflexão além dos depoimentos dos personagens. Por sinal, muitos parecem personagens profissionais, pessoas que gostam de falar sobre si mesmas para quem quiser ouvir. Existem, claro, ótimas histórias, mas o conjunto é muito irregular. A sensação de que já vimos isso é inevitável.

Las Acacias EstrelinhaEstrelinhaEstrelinhaEstrelinha
[Las Acacias, Pablo Giorgelli, 2011]

Una Vita Tranquilla EstrelinhaEstrelinhaEstrelinha
[Una Vita Tranquilla, Claudio Cuppellini, 2010]

Toni Servillo, ator de Il Divo, comanda aqui mais uma versão para uma velha história: a do homem recluso que tem que enfrentar seu passado. Apesar do tema já ter sido fartamente aproveitado, o diretor Claudio Cuppellini conseguiu domar os clichês e transformar a história num drama policial com certa grandeza. O roteiro bem acabado encontra suporte nos atores. O destaque, além do protagonista, é o Francesco Di Leva, que encarna um mafioso pitbull como um adolescente furioso.

A Terra Ultrajada EstrelinhaEstrelinha½
[La Terre Outragée, Michale Boganim, 2011]

A Terra Ultrajada entraria facilmente entre meus favoritos da Mostra de Cinema de São Paulo se concentrasse toda sua história nos momentos antes do acidente na Usina de Chernobyl, que matou centenas no fim dos anos 80, na Ucrânia, então União Soviética. A diretora Michale Boganim recupera, com muita sensibilidade, o dia anterior à explosão, fazendo um painel das pessoas que moravam perto do local, nos arremessando diretamente no cotidiano daqueles personagens.

As coisas se complicam quando o filme salta dez anos no futuro e tenta dar mais densidade aos dramas de quem perdeu casas e parentes. Pesa a mão na protagonista, a ex-bond girl Olga Kurylenko, e não sabe dar corpo à perda de sanidade e ao lado espiritual dos personagens.

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