Oldboy

Impressionante a catapulta que foi assistir a este filme fora de um festival, como aconteceu durante a Mostra de Cinema de São Paulo, no ano passado. Oldboy, do qual eu já tinha gostado, revelou-se um filme muito melhor do que eu guardava na memória. Chan-wook Park, além do notável dominío sobre o tempo no cinema, tem uma noção espacial assustadora. Consegue aproveitar cada espaço mínimo de forma a multiplicar a geografia de seu filme. A saga de vingança, estruturada numa teia tão inteligente quanto intrincada e bem resolvida, talvez seja o filme mais plástico do ano. Outro ponto que eu tinha deixado passar na Mostra do ano passado – foi o quarto ou quinto filme do dia – foi a trilha sonora, uma obra-prima, que desde já é minha favorita em 2005. Os capítulos 1 e 3 da trilogia da qual Oldboy pertence vão ser exibidos no Festival do Rio, onde eu aterrisso no sábado. Os ingressos antecipados já estão esgotados. Resta implorar um dos 20% restantes na porta do cinema, no dia da sessão…

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[Oldeuboi, Chan-wook Park, 2003]

Comentários

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14 comentários sobre “Oldboy”

  1. Em “Closer”, todo mundo é coadjuvante?

    Preciso rever “Oldboy”. Também vi na Mostra do ano passado, e achei que começou (muito) bem, mas terminou tão mal… Mas aquele plano do corredor é realmente maravilhoso.

  2. Bem, Milton, eu acompanho muito de perto a enquete. Dá para perceber. Clive Owen fez um filme mais “pop”, foi muito citado nos blogues. O Nick Nolte fez um filme menos visto. Posso estar errado, mas acho que aconteceu o mesmo que aconteceu com a Maggie Cheung, que teve mais votos que a Hillary Swank e a Annette Bening: alguém ficou votando várias vezes.

    Eu não tenho problemas com o Nick Nolte. Adoro Clean e, hoje, ele seria meu coadjuvante favorito. E, de outro lado, acho Closer fraco e não vejo nada de excepcional no Clive Owen.

  3. Talvez tenha tido alguma esperteza como da outra vez, mas porque 23 para o Nick Nolte é viagem pura e 25 para o Clive Owen não? Pela qualidade do trabalho em si é que não é.

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