POESIA SEM PAIXÃO
Sylvia não sabe que tom adotar e não chega a lugar nenhum
Problema sério: Gwyneth Paltrow é muito fofa para o papel. É, é verdade, não posso fazer nada. A moça é boa atriz, ao contrário do que a campanha contra que existe no Brasil desde a época de Shakespeare Apaixonado (98) (onde ela está particularmente luminosa) quer propagar. Mas para Sylvia Plath era preciso uma atriz com mais punch, digamos. O filme não é ruim. Até se esforça para não soar reverente demais, o que, opinião pessoal, é impossível numa biografia de um artista mitificado. Mas nunca se desenvolve. Não há explosão na narrativa, o que o deixa curiosamente plácido, mesmo diante da perturbação da personagem. A diretora estreante Christine Jeffs tem pouca habilidade com a condução da história, perde a mão várias vezes e o espectador, aos poucos, o interesse. E a paciência com a trilha sonora eu-sofro-muito de Gabriel Yared. Ainda não foi desta vez. O pior é que Gwyneth agora quer ser Marlene Dietrich. Difícil não acontecer algo parecido.
Sylvia: Paixão Além das Palavras
Sylvia, Grã-Bretanha, 2003.
Direção: Christine Jeffs.
Roteiro: John Brownlow.
Elenco: Gwyneth Paltrow, Daniel Craig, Jared Harris, Blythe Danner, Michael Gambon, Amira Casar, Andrew Havill, Lucy Davenport, Liddy Holloway, David Birkin, Alison Bruce, Julian Firth, Jeremy Fowlds, Michael Mears.
Fotografia: John Toon. Montagem: Tariq Anwar. Direção de Arte: Maria Djurkovic. Música: Gabriel Yared. Figurinos: Sandy Powell. Produção: Alison Owen.
nas picapes: Bang Bang (My Baby Shoot Me Down), Nancy Sinatra.
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