Entre o inconsistente e o confuso. Embora o inconsistente seja travestido de ode-ao-kitsch, opereta informal, filme-de-amigos e o confuso tente assumir a forma de brincadeira original. Trata-se de uma evolução dos dois mariachis anteriores para o pastelão; evolução natural, eu diria. Alguns atores estão jogados, caso de Mickey Rourke, e outros presos a suas limitações, como Depp e Banderas. Quem surge bem é Rubén Blades. A mania de fazer tudo no filme cometeu uma fotografia bem fraquinha. Impressionante ser do mesmo diretor de um filme tão decididamente maduro quanto Sin City.
Não há o que acrescentar. Primeiro, é a História. Depois, “é” a História. Se não o melhor filme do ano, é o mais importante. Revendo o filme, é possível perceber mais claramente os sinais que Oliveira espalha pelo longa e que tornam mais dramática e desesperada sua conclusão. A seqüência do jantar torre-de-babel é genial, talvez a melhor cena do ano. E, apesar do belo conjunto de atores, Stefania Sandrelli, a mais discreta, está grande.
Eu sempre fico tonto com aquele carrossel. Ainda acho o melhor Truffaut e Truffaut me interessa bem mais que Godard, Rohmer ou qualquer outro francês da Nouvelle Vague. Talvez justamente por ser o que, geralmente, menos interessa a todos os meus amigos. Antoine Doinel é alguém extremamente possível em sua fúria natural às vezes incompreensível e gratuita. Ele corre para viver porque a vida não teria sentido de outra maneira. E Truffaut, sempre carinhoso com suas crias, entrega ao moleque a Paris mais bonita, mais escondida, mais particular, embalada por uma trilha linda, do coração.
Na verdade, não é tão ruim. Antes de chafurdar em clichês e virar uma mistura de poltergeists e freddy krugers, há uma válida tentativa de reiventar lendas, de explicar mitos. Nada dá muito certo, mas há algum mérito em mexer nesse terreno. No entanto, o produtor Sam Raimi, que começou a carreira invadindo florestas malvadas, poderia ter tentado influenciar mais o diretor. Seria interessante saber sua visão sobre o Bicho Papão. Ou qualquer tentativa de dar validade a esse conceito já nasceria mal das pernas?
Provavelmente o melhor filme de terror dos últimos tempos, com um clima velho que funciona muitíssimo bem. Não fosse a fraquinha seqüência explicativa, merecia mais elogios por sua capacidade de criar o que todo filme do gênero deveria, bons sustos, utilizando muitas vezes apenas a sugestão. E, nas outras, invadindo a praia do ocultismo, algo naturalmente assustador. A idéia de mexer com a luz e a escuridão é boa.
Um Filme Falado é o melhor do ano…. e Truffaut… esse sou suspeito p/ falar, não perco um
O haloscan não é lá grande coisa, mas ainda acho melhor que esse.
Ailton, como o Ed já disse, o Haloscan nunca mais. Ele esconde e apaga os comments dos usuários que não pagam. Aconteceu isso comigo várias vezes.
Esse é muito melhor que haloscan, nao da problemas e nao apaga. Os Incompreendidos vi um dia desses e achei excelente. O Pesadelo é uma bosta, uma das piores direções que ja vi.
Vixi.. Cadê o haloscan, Chico? É melhor do que esse, não?
Legal que vc gostou de A SÉTIMA VÍTIMA. Sou fã do filme!
O problema de Era uma vez no México é o mesmo problema de Sin City: Robert Rodriguez.
A menininha de Um filme falado é um grande brilho… aquele “maixx pruxx que?” de sotaque português é uma graça!
Esses dois filmes de terror aí não me agradam muito, aliás, O pesadelo é o pior do ano. Coisa ruim dos inferno…
As estrelinhas sumiram por algum motivo. Estou providenciando outras.